Maxixe

O maxixe surgiu na segunda metade do século XIX, no Rio de Janeiro, como uma dança de salão de muito sucesso e também grande polêmica. Vista por parte da opinião pública como indecente e apelativa, era dançada por pares enlaçados, cheia de requebrados de quadris e umbigadas. Sua música, tocada por músicos ligados ao choro, acompanhava esses requebrados misturando ritmos afro-brasileiros às polcas, habaneras e lundus da época.

Do sucesso nos bailes populares, o gênero musical maxixe chegou ao comércio de partituras, gravação de discos e ao teatro de revista, influenciando toda a música feita no Rio de Janeiro no início do século XX.

O maxixe, que pode ser cantado ou instrumental, ganhou as mais diversas combinações de instrumentos com a sua popularização – desde formações baseadas no choro, com violão, cavaquinho, flauta, bandolim, pandeiro, bandas marciais, piano solo e até mesmo orquestras sinfônicas.

Atualmente, o maxixe instrumental é considerado um subgênero do choro. Além de Chiquinha Gonzaga e Pixinguinha, Sinhô, e Altamiro Carrilho são alguns dos compositores importantes do gênero.