Funk carioca

Funk carioca é um gênero musical surgido no final da década de 1980, no Rio de Janeiro, com influência do Miami bass, um subgênero do funk norte americano. O Miami bass, que tem batidas eletrônicas mais rápidas, com graves pulsantes, chegou ao Brasil através de equipes de som que promoviam bailes black nos subúrbios do Rio de Janeiro, como a Furacão 2000. A popularização do subgênero fez com que surgissem versões, paródias e, logo, composições de músicas com sua batida e letras em português, as “melôs”.

Com o tempo, essas músicas passaram a ser conhecidas como funk carioca e os bailes onde eram cantadas, os bailes funk, tornaram-se cada vez mais populares entre os jovens de comunidades carentes. Nessa fase, as letras relatavam basicamente o dia a dia das comunidades e de seus moradores. Na década de 1990, o funk alcançou o sucesso na mídia, chegando ao rádio, tv e discos, ao mesmo passo que passou a ser seguidamente associado à violência, por parte da imprensa.

A aproximação do gênero com o samba e outros ritmos brasileiros, a partir de 2000, criou uma nova batida, a tamborzão, com temáticas eróticas e sexuais nas letras. São variantes do funk carioca, o funk melody, o proibidão, o funk ostentação.

Vale ouvir: DJ Marlboro, Cidinho e Doca, Claudinho e Bochecha, Tati Quebra-Barraco.